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sábado, 20 de agosto de 2011

Doses de vida


Mais uma noite fria e aqui estou eu a escrever em meio a lágrimas incontroláveis, soluços e ao sombrio som do vento a balançar as folhas das árvores...
Meus dedos, pensamentos e sentimentos tomam de conta do papel, caneta e raciocínio procurando me deixar mais leve, alegre, expelindo essa dor que me mata aos poucos. Até faz bem, melhora. Mas quando paro de escrever a dor volta a dominar-me.
No auge da minha ausência de defesas contra mim mesma olho para cima, para o céu, para além dele e fico a procurar a menina doce e amante da vida que um dia fui. Paro. Silencio. Olho para meu interior e vejo que há uma vaga imensa esperando por sentimentos bons. Me assusto ao entender que matei tudo de mais lindo que havia dentro de mim enquanto lutava contra uma dor causada pela ausência de confiança.
Agora o que faço? Começarei uma árdua caminhada em busca do amor que um dia cultivei, zelei em meu coração. Preencherei esse vazio tão imenso, esse sofrimento tão intenso, essa solidão tão vibrante.
Preciso, urgente, de doses de vida. Grandes, por favor.

Um comentário:

  1. Me sinto em situação extremamente semelhante de vez em quando e não sei muitas vezes o porque daquele vazio. Quando duas pessoas sozinhas se encontram, elas compartilham mais que palavras... É atenção, carinho e um pouco de amor próprio que dividimos. Sinta-se avontade para uma companhia amiga minha sempre que quiser, estamos ae pra aos poucos preencher esse espaço.

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